Por Felipe Calabresi – Blog Bicada
O Clube Atlético Mineiro é sinônimo de raça, paixão e resistência. Desde sua fundação em 1908, o Galo foi forjado na superação, nas vitórias improváveis e em personagens que marcaram para sempre a alma do torcedor. Os Melhores Jogadores da História do Atlético-MG são mais que ídolos — são vozes da arquibancada dentro de campo, heróis de diferentes gerações e símbolos eternos do preto e branco.
Os Inquestionáveis de Todos os Tempos
Reinaldo – O Rei do Galo
O maior jogador da história do clube. Artilheiro absoluto com 255 gols, Reinaldo foi sinônimo de talento, ousadia e carisma. Comandou o Galo nas décadas de 70 e 80, encantou o Brasil e foi perseguido por suas ideias. Dentro de campo, era arte e coragem.
Toninho Cerezo – O Motor do Time
Um dos volantes mais completos da história do futebol brasileiro. Técnico, inteligente e incansável, Cerezo marcou época no Galo entre os anos 70 e 80. Foram quase 400 partidas e uma ligação eterna com o clube.
Éder Aleixo – O Canhão de Esquerda
Dono de uma das faltas mais violentas do planeta bola, Éder era imprevisível e letal. Craque da Seleção, brilhou no Galo com gols espetaculares e jogadas decisivas. Foi protagonista de uma era dourada.
Luizinho – O Zagueiro que Jogava com Elegância
Destaque da Copa do Mundo de 1982, Luizinho combinava firmeza e técnica com perfeição. Com mais de 530 jogos pelo Atlético, virou referência da defesa alvinegra durante mais de uma década.
Os Heróis da Libertadores
Victor – O Santo do Horto
Defesa com o pé contra o Tijuana, milagres contra o Newell’s, segurança nos pênaltis contra o Olimpia. O camisa 1 de 2013 virou mito. É, sem exagero, um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro.
Ronaldinho Gaúcho – A Estrela que Brilhou no Horto
Em sua curta passagem pelo Galo, Ronaldinho mudou tudo. Liderou o time à conquista da Libertadores com passes geniais, liderança e gols decisivos. Um dos maiores nomes da história do futebol mundial, com o manto alvinegro eternizado.
Leonardo Silva – O Capitão da Cabeçada Eterna
Autor do gol que levou a final da Libertadores para os pênaltis. Comandou a zaga com autoridade e foi exemplo de liderança por quase 10 anos. Um dos maiores capitães que o Galo já teve.
Jô – O Artilheiro da América
Fez gol em todas as fases da Libertadores de 2013 e foi artilheiro do torneio. Com 101 jogos e 39 gols pelo clube, teve participação decisiva na maior conquista da história alvinegra.
Os Ídolos da Alma Atleticana
Dadá Maravilha – O Rei do Gol
O folclórico, veloz e decisivo Dadá foi campeão brasileiro em 1971 — o primeiro da história do Galo. Com 211 gols em 328 jogos, é um dos maiores artilheiros do clube. Carisma e faro de gol definem seu legado.
João Leite – O Goleiro com Alma e História
Maior número de jogos da história do clube: 684 partidas. João Leite foi o guardião do gol do Galo por mais de uma década, ídolo incontestável e exemplo de identificação.
Marcelo Oliveira – O Dono da Esquerda
Polivalente e extremamente regular, foi fundamental na campanha do Brasileirão de 1971 e nos anos seguintes. Conquistou cinco estaduais como jogador e depois voltou como técnico. Ídolo pouco midiático, mas gigante no clube.
A Nova Era Gloriosa
Hulk – O Tanque de Ouro
Chegou aos 34 anos e fez história em tempo recorde. Artilheiro do Brasileirão e da Copa do Brasil em 2021, liderou a Tríplice Coroa com gols, assistências e imposição física. Um dos maiores jogadores da era Arena MRV.
Réver – O Capitão das Conquistas
Com três passagens pelo clube, Réver foi capitão na Libertadores de 2013, campeão da Copa do Brasil em 2014 e líder na retomada recente. São mais de 350 jogos com a camisa do Galo.
Bernard – O Filho do Galo
Revelado nas categorias de base, Bernard encantou o Brasil com velocidade, dribles e carisma. Titular absoluto na Libertadores de 2013, foi essencial na conquista e virou ídolo jovem e promissor que representava a alma da torcida em campo.
A Glória do Galo Vive em Seus Ídolos
Esses jogadores são mais do que campeões. São os rostos da fé atleticana, da raça que empurra o time nos maiores desafios, da paixão que nunca se apaga. Cada nome aqui representa um pedaço do Mineirão, do Horto, da Arena MRV. Representa a luta. Representa o Galo.
Eles são eternos. Eles são imortais. Eles são Atlético.