Você sabia que Pelé teve um amigo próximo em Hollywood, quase anônimo para os brasileiros? Em meio a gols, títulos e idolatria mundial, o Rei do Futebol cultivava laços improváveis — e um deles era com ninguém menos que Robert Redford, ator, diretor e lenda viva do cinema americano. Mas essa amizade foi muito além de fotos ou encontros casuais: ela esconde uma história que quase ninguém conhece.
Ontem, com a notícia da morte de Redford aos 89 anos, uma parte discreta e encantadora da vida de Pelé vem à tona — e é impossível não se surpreender.
Dois gigantes em mundos diferentes
De um lado, Pelé — sinônimo de futebol, Brasil e genialidade com a bola nos pés. Do outro, Redford — rosto marcante de clássicos como Golpe de Mestre, Todos os Homens do Presidente e vencedor do Oscar por Gente como a Gente.
O que poderia unir essas duas figuras de universos tão distintos?
A resposta veio nos anos 70, quando Pelé se mudou para os Estados Unidos para defender o New York Cosmos. Ali, já no fim da carreira, o craque passou a circular por ambientes que iam além dos campos. E foi em um desses encontros inesperados, no universo do entretenimento nova-iorquino, que o amigo secreto de Pelé entrou em cena.
O dia em que Redford percebeu quem era a verdadeira estrela
Apesar de ser um dos rostos mais conhecidos do cinema, Robert Redford viveu uma situação, no mínimo, inusitada: ele e Pelé caminhavam pelas ruas de Nova Iorque, quando decidiram entrar no Rockefeller Center. Para surpresa de Redford, ninguém olhou para ele. Todos correram para o outro lado: era Pelé quem parava a multidão.
A cena, contada anos depois por pessoas próximas, virou uma das favoritas do círculo íntimo do jogador. Redford, com bom humor, teria dito algo como:
“Acho que descobri o que é ser invisível perto de um verdadeiro rei.”
Esse episódio reforça um ponto curioso: Pelé era mais reconhecido nas ruas que um astro de Hollywood, mesmo fora dos campos. E é aí que a relação dos dois se fortaleceu — com humildade, respeito e admiração mútua.
Uma amizade fora dos holofotes
O amigo secreto de Pelé nunca buscou publicidade. A relação entre os dois sempre foi mantida com discrição, longe de manchetes ou eventos armados para fotos. Eles compartilhavam interesses mais profundos: cinema, cultura, questões sociais e, claro, esporte.
Redford, que sempre teve forte ligação com o meio ambiente e causas sociais, admirava o impacto que Pelé causava fora de campo. E Pelé, por sua vez, se encantava com a capacidade de Redford transformar ideias em arte.
Durante a passagem do Rei pelo Cosmos, os dois se encontraram algumas vezes em jantares, eventos privados e até partidas beneficentes. Mas nada que virasse notícia — e talvez por isso essa história continue sendo desconhecida para tanta gente.
Redford e o legado que tocou Pelé
A morte de Robert Redford deixa um vazio no mundo do cinema. Mas também revela um lado humano que poucos conheciam: o de um homem que enxergava Pelé além do ídolo, como uma alma inspiradora e um amigo de verdade.
Pelé sempre foi cercado de grandes nomes — de chefes de Estado a estrelas da música. Mas o que tornava essa amizade com Redford especial era a leveza. Não havia bajulação, nem troca de favores. Havia um carinho silencioso, de quem sabe reconhecer a grandeza do outro sem precisar anunciar.
Em entrevistas raras, o próprio Pelé chegou a mencionar “um ator loiro de olhos claros que virou um grande amigo”, mas nunca deu nome. Hoje, a peça se encaixa: era Robert Redford, seu amigo secreto.
Uma despedida e uma lembrança
Redford faleceu em paz, em seu rancho nas montanhas de Utah, cercado pela família. Seu legado no cinema é imenso, mas sua passagem pela vida de Pelé mostra um outro tipo de marca: a que se deixa no coração das pessoas.
E mesmo que nunca tenham gravado um filme juntos ou protagonizado campanhas publicitárias lado a lado, a amizade dos dois entra para aquela lista de histórias que merecem ser contadas — porque revelam o lado humano dos ídolos que a gente julga conhecer.
Em tempos de relações superficiais, é bonito descobrir que o amigo secreto de Pelé era, na verdade, um daqueles amigos de verdade: presentes, discretos e inesquecíveis.

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