Por Felipe Calabresi – Blog Bicada
O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é um dos maiores clubes do futebol brasileiro e sul-americano. Fundado em 1903, o Tricolor dos Pampas construiu uma história marcada pela garra, pela paixão da torcida e por conquistas que atravessaram gerações. Ao longo das décadas, os Melhores Jogadores da História do Grêmio fizeram mais do que levantar taças — eles encarnaram a alma imortal do clube e transformaram o escudo azul, preto e branco em símbolo de glória.
Os Eternos Símbolos da Imortalidade
Renato Gaúcho – O Ídolo Supremo
Renato Portaluppi é, sem sombra de dúvidas, o maior nome da história do Grêmio. Como jogador, foi o herói do Mundial de 1983 com dois gols na final contra o Hamburgo. Como técnico, levou o Tricolor à conquista da Libertadores de 2017 e à Copa do Brasil de 2016. Dentro e fora de campo, se tornou sinônimo de Grêmio.
Tarciso – O Flecha Negra
Com 721 jogos, é o jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube. Tarciso foi protagonista na década de 70 e início dos anos 80, sendo campeão brasileiro em 1981 e referência de velocidade e entrega. Sua história é inseparável da ascensão nacional do Tricolor.
Everaldo – A Estrela Dourada no Escudo
Primeiro jogador gremista campeão do mundo com a Seleção, em 1970. Everaldo representou o orgulho do clube e foi eternizado com uma estrela dourada acima do escudo do Grêmio. Sua trajetória é símbolo do reconhecimento internacional do Tricolor.
André Catimba – O Gol da Virada de Era
Em 1977, marcou o gol que deu ao Grêmio o Gauchão após uma longa hegemonia colorada. Sua comemoração mancando virou imagem folclórica do futebol. Mas sua importância é muito maior: foi o símbolo da retomada gremista rumo ao topo.
Os Heróis do Mundo
Hugo de León – O Capitão da Glória Eterna
Zagueiro uruguaio de categoria rara, foi o líder técnico e emocional da conquista da Libertadores e do Mundial de 1983. Seu estilo sereno e eficiente marcou época. É até hoje um dos maiores estrangeiros da história do clube.
Mazaropi – O Goleiro do Mundo
Titular absoluto no título mundial, Mazaropi dava segurança à defesa gremista. Defesas fundamentais e serenidade nos momentos de pressão fizeram dele um dos arqueiros mais importantes da história tricolor.
Os Guerreiros da América
Danrlei – O Goleiro da Massa
Ídolo da torcida, Danrlei foi o goleiro campeão da Libertadores de 1995. Raçudo, vibrante e com reflexos impressionantes, vestiu a camisa gremista em quase 600 partidas e marcou uma geração inteira.
Adílson Batista – O Capitão do Penta
Zagueiro técnico e cerebral, Adílson foi o capitão da Libertadores de 1995. Comandava a zaga com inteligência e virou um dos líderes da era Felipão, que levou o Grêmio de volta ao protagonismo continental.
Dinho – O Pitbull da América
Volante combativo, Dinho simbolizava a raça gremista. Disputava cada bola como se fosse a última. Foi peça essencial na conquista da Libertadores de 1995 e campeão brasileiro no ano seguinte.
Jardel – O Artilheiro Implacável
Especialista em cabeceios mortais, Jardel foi o artilheiro da América em 1995. Sua dupla com Paulo Nunes infernizava defesas e levou o Grêmio a conquistas inesquecíveis.
Paulo Nunes – O Diabo Loiro
Carismático e letal, Paulo Nunes foi protagonista na Libertadores de 1995 e no Brasileirão de 1996. Suas arrancadas, gols e irreverência marcaram a era mais vitoriosa do clube nos anos 90.
A Nova Era Tricolor
Roger Machado – Da Base ao Banco de Reservas
Lateral esquerdo revelado no clube, Roger foi campeão da América em 1995. Mais de duas décadas depois, retornou como treinador e levou o time à conquista da Copa do Brasil de 2016. Um símbolo de dedicação em diferentes papéis.
Maicon – O Maestro do Século XXI
Volante técnico e líder nato, Maicon foi o cérebro da equipe que conquistou a Copa do Brasil de 2016 e a Libertadores de 2017. Com inteligência tática e personalidade forte, virou referência dentro e fora do campo.
Lucas Leiva – O Filho da Casa
Cria da base, Lucas foi destaque no meio dos anos 2000 antes de brilhar na Europa e defender a Seleção. Voltou ao Grêmio no fim da carreira e reforçou a ligação com a torcida. Ídolo pelo futebol e pela fidelidade ao clube.
A Imortalidade Vai Muito Além das Taças
Esses jogadores não foram apenas campeões — foram símbolos. São os nomes que ecoam na Arena e nos corações gremistas, aqueles que construíram, tijolo por tijolo, a identidade copeira, vibrante e orgulhosa do Grêmio. De Figueroa a Maicon, de Tarciso a Renato, cada um carrega a alma do Tricolor dos Pampas.
Eles são eternos. Eles são imortais. Eles são Grêmio.